segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014


Acima de tudo, mulheres!





Puta, prostituta, garota de programa, acompanhante de luxo, cortesã, chamem como quiser, a função é praticamente a mesma, alugamos nosso corpo, nossa mente e nossa atenção por certo período para alguém que necessita. É uma profissão comum? Não. Moralistas julgam, criticam, porém, um dia todo homem abre a carteira e pergunta quanto custa, por mais que tenha medo de expor isso para a sociedade e esconda a sete chaves. Cada cultura possui suas próprias normas para o que é socialmente aceitável, e infelizmente, na nossa cultura, em pleno século XXI, vender o corpo e pagar por ser sexo continua sendo um tabu, mesmo com a consciência praticamente unânime de que o mundo gira em torno dessas duas coisas: dinheiro e sexo.

Cada uma tem seu motivo para entrar nessa vida, eu não tive motivos, não tenho filhos para criar, nunca me faltou nada, desde que comecei a trabalhar, nunca fiquei desempregada, nunca sofri abusos, sempre tive muito carinho e amor da minha família, enfim, eu entrei nessa simplesmente porque quis! Alguns podem dizer que é falta de vergonha na cara, não ligo, na verdade não me importo nem um pouco, acho que somos livres para fazer o que bem entendemos com nosso corpo, desde que não prejudique terceiros, cada um sabe de si. A cada encontro conhecemos uma nova história, um novo jeito, uma nova experiência, vamos colecionando emoções, e para mim isso é um laboratório, um grande aprendizado.

Corremos muitos riscos, e algumas correm muito mais, como as que trabalham nas ruas, tudo isso porque ainda existem seres de mente pequena que acham que porque a mulher está ali para alugar seu corpo, é obrigada a fazer todas as vontades deles. Graças a Deus tive sorte e até hoje só conheci homens gentis, maravilhosos e que me trataram muito bem. Não é porque trabalhamos com sexo pago, que somos mercadorias. Somos, acima de tudo, seres humanos, mulheres com desejos, sentimentos, sonhos, objetivos e principalmente, temos alguém em casa nos esperando, temos família, somos especiais para alguém, assim como todo mundo. É errado uma mulher se submeter a situações humilhantes ou desagradáveis para agradar ao outro porque ele está  pagando, nada paga nossa dignidade e nossa paz. 

Essa é uma indústria que cresce cada dia mais, e com ela, cresce a curiosidade e a tentação pelo dinheiro fácil para muitas, não importa, o que interessa é que merecemos ser tratadas como mulheres, como verdadeiras damas, afinal estamos ali para suprir a falta do que o homem estiver sentindo no momento, estamos prestando um serviço que poderia ser encaixado na categoria Qualidade de Vida. Porém, somos tratadas da forma que permitimos que nos tratem e, infelizmente, muitas meninas permitem que as tratem mal, ´porque acabam caindo na paranoia da sociedade, de que já que o que fazem é considerado “errado” pela maioria, são obrigadas a aceitar o que vier pela frente. 

Sempre levo uma frase comigo: “Aceitamos o amor que achamos merecer!”. Por isso nunca me adaptei a situações desagradáveis em nenhum ramo da minha vida, busco sempre o melhor, e acredito que todos merecem o melhor, independente de classe social, cor, corpo ou origem, não somos bonecas, somos acima de tudo MULHERES.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014




                                                           Minha primeira vez na noite...


Oi lindos e lindas!

Bom, ontem foi minha primeira vez na noite. Recebi um convite para ir conhecer um bar no Jardins, e resolvi aceitar. Bar super discreto, elegante e quem passa pela frente quase não percebe que ali existe um estabelecimento comercial, já adorei por aí.

Ao chegar no bar, de cara só vi mulheres, mulheres muito, muito bonitas! O lugar possui um clima intimista, e logo se vê que é super bem frequentado. Eu fiquei ali quieta, na minha, observando o movimento, e começaram a chegar alguns clientes, bem poucos, o pessoal da casa disse que era um dia fraco. Quem chegou, já tinha suas meninas de sempre, e a noite começou para algumas!

Tinha de todos os jeitos e de tudo, uma me confidenciou que é casada, tinha acabado de fazer um programa em que o cliente a tinha jogado na piscina, então ela foi para o bar esperar o cabelo secar, pois não podia chegar em casa com o cabelo molhado , já que o marido achava que ela estava em um evento de sua empresa, e ele nunca sonhou que ela é uma GP. Uma outra que namora há quatro anos, foi acompanhada da amiga para conhecer e tentar a sorte, e o namorado achava que estava em casa dormindo. Tinham as baladeiras reclamando da ressaca, que a noite anterior tinha sido pesada, as velhas de casa, as sérias, as mais soltinhas, enfim, uma grande variação.

Eu nunca tinha saído para trabalhar na noite, e estava com aquele friozinho na barriga, pois foi passado que precisávamos chegar nos clientes, ir atrás, e eu nunca me vi chegando em um homem assim. E continuei sem me ver, porque não tinha clientes no local, e se tivesse, não sei se teria coragem. Não gosto de pensar nessa ideia de ter que "arrancar dinheiro" dos clientes, fazendo-os beber, gastar, nunca gostei de parecer interesseira ou de explorar alguém. Gosto de receber mimos, de ser bajulada de certa forma vendo que o homem quer me agradar, quer me deixar a vontade, assim como quero e faço de tudo para fazer o mesmo por ele, mas não pedindo, nunca fui de pedir nada para ninguém, nem dinheiro, nem bala, nem desconto eu sei pedir. Então aquilo já foi um empecilho pra mim.

Mas gostei muito do lugar, do clima, das meninas que conheci e conversei, pretendo voltar para ter uma segunda visão, mas acho que a noite não é para mim. Ficar ali exposta, para escolher e atacar, ou ser escolhida, as vezes dar sorte de ser um cara legal, do papo fluir, outras vezes não bater nenhuma química, mas você precisa ficar ali, tentar fazer com que ele gaste e terminar o serviço . Acho que gosto mesmo desse anonimato, do mistério, de sair para um programa e não fazer ideia do homem que me espera, gosto de ser surpreendida, de acabar criando um laço com o cliente, mesmo que seja só por uma hora.

Enfim, admiro as meninas da noite, sua audácia, sua coragem e seu poder de persuasão, mas eu, com toda a minha discrição, vi que não é para mim. Mas só tenho a agradecer pelo convite, pela oportunidade e como já disse, ainda vou voltar! Novas experiências são essenciais para  que uma vida valha a pena!

Beijos!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014


 

 

 

 

 

Como tudo começou...


Boa noite, queridos (as)!

Bom, esse é meu texto de apresentação, então vou falar um pouco sobre e mim e sobre minha vida aos que se interessarem. Se você está aqui, presumo que está interessado (a).

Nasci e cresci em São Paulo, o que pra mim é um orgulho pois amo essa selva de pedras! Mas meu coração tem grande parte do mato, sempre amei ter essa válvula de escape e poder correr pra fazenda, pras cachoeiras e praças do interior quando necessário!
Sou uma universitária, trabalho no ramo, em um grande escritório e ao que tudo indica para todos, tenho uma vida saudável e normal (até 19/08/2013).

Vou resumir, até mesmo para não comprometer ninguém que leia e encontre semelhanças ou coincidências em minha história. Ano passado, entrei nesse escritório e sempre chamei muita atenção, tanto pela aparência física, meu corpo e porte, tanto quanto pelo jeito. E foi ai que sem querer, chamei bastante a atenção de um peixe grande sócio. Esse jovem homem, meia idade, ficou louco por mim e começou a arrumar mil jeitos de entrar em contato, valia tudo, e-mails por engano, correr na hora que me via saindo só pra oferecer carona no elevador, recados pela copeira e por ai vai. Eu sempre me fazendo de difícil, afinal o dito cujo é casado. Até que um dia não resisti, e cai em seus encantos, sempre tendo na minha cabeça que jamais destruiria uma família, e aquilo era apenas sexo. 

Saímos para nos conhecer, e acabamos em um flat, onde tive um dos melhores sexos da minha vida, afinal, nunca tinha tido relações sexuais com um homem tão mais velho 16 anos de diferença. E foi ai, meus caros/ minhas caras, que esse jovem homem me ensinou e mostrou o que é transar como ninguém, e a querer sempre mais e abriu meus olhos para um mundo, até então, tão proibido pra mim, com a seguinte frase: MENINA, COM TUDO ISSO VOCÊ ESTÁ PERDENDO UM DINHEIRÃO, SABIA?

Começamos a sair, sair, e eu, que sempre fui uma menina romântica, me vi fugindo de relacionamentos que envolvessem sentimentos, só queria e quero, saber de relacionamentos que envolvam perigo, aquela adrenalina gostosa de estar fazendo algo fora dos "padrões da sociedade".  Com isso, comecei a me interessar por assuntos que envolviam sexo, dinheiro e adrenalina, comecei a comprar livros, a baixar séries (logo vou fazer textos para cada um dos livros e cada uma das séries) e a desejar cada vez mais estar na pele das personagens por um momento que fosse. 

E a bendita frase não saía da minha cabeça, e eu, uma menina que preza muito por todo o luxo que esse mundo pode oferecer, resolvi mergulhar de cabeça na ideia, e me divertir!

Então, queridos (as), sou uma Acompanhante de Luxo, realmente pelo luxo! Claro, quero sempre mais, mais dinheiro, mais diversão, e muito mais sexo, mas o que me motiva e me deixa feliz, é poder ser a menina convencional durante o dia, e a que todo homem deseja a noite, tanto no restaurante, quanto na cama!

Espero que gostem... Beijos!